Em Maringá, Aripar encerra as atividades de 2019 da Escola de Escreventes

Em Maringá, Aripar encerra as atividades de 2019 da Escola de Escreventes

O curso de qualidade para escreventes tem duração de dois anos, sendo formado por associados da Aripar

A Associação de Registradores de Imóveis do Paraná (Aripar) encerrou, no último sábado (30.11), as atividades da Escola de Escreventes da Aripar (EEA), no hotel Deville em Maringá. Na ocasião, foram entregues lembranças para os alunos com 100% e 90% de presença durante o curso.

A EEA objetiva a capacitação técnica dos colaboradores dos agentes delegados participantes do programa. O curso tem duração de dois anos, com uma aula mensal nas cidades de Maringá, Londrina e Francisco Beltrão. A atividade é formada pelos associados da Aripar que estão dispostos a repassarem ensinamentos, trazendo assuntos pertinentes para o serviço registral. Em contrapartida, sendo um projeto cooperativista, o agente delegatário ministra uma aula e participa das demais.

A discussão feita na última reunião do curso de capacitação foi sobre Usucapião Extrajudicial, ministrada pelo juiz José Luiz Germano, escrivão titular do 2º Registro de Imóveis de Cianorte. O juiz falou sobre ata notarial, requisitos, peculiaridades e regras da usucapião extrajudicial, tendo como base o Provimento N◦ 65/2017 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – que estabelece diretrizes para o procedimento de usucapião extrajudicial nos serviços notariais e de registro de imóveis. Além disso, Germano mencionou o papel e a importância dos tabeliães para o processo de usucapião.

O magistrado elogiou a iniciativa do projeto criado pela Aripar pela possibilidade de criar intercâmbio de informações e práticas positivas geradas entre os participantes e entre os próprios colaboradores. “O trabalho foi muito bom na forma estabelecida, porque criou uma cooperativa em que cada um dá um pouco de si para apresentar variados temas”, disse em relação ao trabalho feito pelos associados da Associação Aripar. Para ele, buscar uma capacitação por parte dos colaboradores acaba forçando positivamente os associados a se manterem atualizados com os temas.

De acordo com um dos idealizadores da EEA, Fernando Matsuzawa, registrador do 1º Registro de Imóveis de Maringá e tesoureiro da Aripar, o projeto da Escola de Escreventes foi uma iniciativa de 11 registradores da região que se uniram para qualificar suas equipes. Segundo ele, foram 11 aulas ministradas por 11 delegatários abordando os mais diversos temas ao longo de 2019.

A partir do próximo ano, as aulas ministradas serão transmitidas ao vivo, evitando o deslocamento dos participantes.

 

Fonte: Assessoria da Imprensa