A importância de se definir um padrão único para os documentos de identificação digitais dos cidadãos brasileiros esteve em discussão no Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, nesta terça-feira, 4 de fevereiro. Estiveram em reunião com o diretor-presidente do ITI, Marcelo Buz, representantes da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital – Abrid e do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.
A temática faz parte de um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre as instituições, para debater as especificações técnicas a serem utilizadas de forma padronizada nos documentos de identificação digitais emitidos no Brasil.
“No mundo digitalizado atual, é preciso garantir requisitos de segurança para a regulamentação do documento em formato digital, o que deve incluir os critérios da ICP-Brasil. É uma excelente oportunidade, inclusive, de se discutir internacionalmente um modelo a ser reconhecido por todos os países”, declarou Buz.
Uma identificação segura e processos criptográficos robustos permitem concomitantemente garantir autenticidade, confidencialidade, integridade e não repúdio. É o que explica o diretor de Infraestrutura de Chaves Públicas do ITI, Eduardo Lacerda.
“A iniciativa é fundamental para que se haja não só modernidade, mas principalmente segurança nas credenciais digitais no Brasil”, defendeu o diretor da Abrid, Célio Ribeiro.
Ainda participaram da reunião o diretor do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, Luiz Spricigo Junior; e demais representantes do instituto.
Fonte: ITI